Notícia Geral
Ultracongelação e logística da vacina de Pfizer para a COVID-19
Novembro 16, 2020 - Madrid
Imediatamente após se receber a boa notícia da efetividade da vacina de Pfizer para a COVID-19, saltou em seguida um alarme: “Deve manter-se a -80ºC”
Vacinas e Estabilidade térmica
Não é novidade que vacinas de qualquer tipo têm um problema de estabilidade dependente da temperatura. Afinal, são elementos subtis com atividade biológica, que se inativam caso não se mantenham sob condições muito restritas.
De fato, esse tem sido um dos grandes fatores limitantes para a vacinação nos países em desenvolvimento. É uma das áreas em que se tem vindo a investigar ativamente, para obter vacinas estáveis sem a necessidade de refrigeração ou congelamento, e assim permitir o acesso à vacinação em áreas remotas e deprimidas.
O problema logístico
O problema logístico não está a nível de fabricação ou distribuição. O problema surge quando, uma vez que as vacinas chegam ao ponto em que devem ser administradas, somos obrigados a mantê-las por alguns dias em condições de conservação, enquanto a população é vacinada.
Mas isso também não é novo, o mesmo acontece com aquelas que precisam ser mantidas a temperatura de refrigeração, em qualquer pequena localidade da nossa geografia. A diferença é que os sistemas de refrigeração de vacinas foram sendo sendo instalados durante anos em todos os diferentes ambulatórios e centros de saúde do país. E isso, agora, deve ser feito em tempo recorde. E também não é um problema de custo, que o conteúdo de um sistema de manutenção de vacinas geralmente supere, e muito, o preço do equipamento em que são preservadas
Serão os ultracongeladores as máscaras do ano que aí vem?
A questão não é trivial. Neste momento, qualquer estado pode decidir arcar com os custos de instalação de uma rede de ultracongeladores "de hoje para amanhã", mas é preciso perguntar se as fábricas atenderão à procura que se prevê. A diferença fundamental é que uma fábrica de máscaras é montada em 3 meses, e uma de ultracongeladores a -80ºC entra em funcionamento em 2 anos
A definição da estratégia de vacinação.
O problema de ter suficientes ultracongeladores a -80ºC não nos permite adotar a estratégia de ... "quando tivermos as vacinas, veremos ...". É aconselhável saber com antecedência, e o quanto antes possível, se a vacinação será em ambulatórios e centros de saúde, em centros de especialidades, em hospitais ... Porque com isso pode-se ver a quantidade de máquinas disponíveis no mercado, e acabar sendo um problema disponibilidade de centros e pessoal que possa realizar as tarefas de vacinação.
Nos últimos años, Izasa Scientific em conjunto com o nosso parceiro Haier Biomedical, instalou uma rede de mais de 500 refrigeradores de vacinas na Comunidade Autónoma de Madrid. Com muito esforço, conseguimos realizá-lo num tempo record com o suporte de Haier, que são verdadeiros especialistas em soluções deste tipo para grandes territórios.
Concluindo, é imprescindível anticipar a instalação de ultracongeladores que garantam a correta disponibilidade das vacinas nos locais de vacinação.
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